segunda-feira, 16 de abril de 2018

Rebeldes

Não contam argelinos nem marroquinos: esses tinham, uns e outros, bairros inteiros por conta, só em Paris. Não era assim no resto dos países árabes.
Começaram na Tunísia a ouvir-se as vozes da primavera árabe. Logo depois veio a Líbia, onde o Kadhafi dormia numa tenda guardado por amazonas. A Nato andou à caça dele e encontrou-o escondido num esgoto. Depois disso a Líbia desapareceu.
A seguir veio o Egipto, o Iraque e as fictícias armas químicas do Saddam. Até chegarmos à Síria.
Com as costas quentes por Moscovo, o Assad não cedeu. Despejou bombas barril sobre os rebeldes e mandou bugiar os anunciadores da Primavera árabe.
Restam as tropelias do palhaço pintado de amarelo, que manda na Casa Branca.